Visão do Inferno (Guehinom)
Visão do dia 4 de junho de 2024, na manhã deste dia.
Durante minha visão à noite, observei um grande rio e, sobre ele, um enorme avião. Vi-me como um dos passageiros e entrei nele. Ao meu lado sentou-se um membro da tripulação, a quem perguntei: “Senhor, é seguro decolar sobre as águas?” Ele me olhou e respondeu: “Sim, na água, a decolagem é até mais rápida.” O homem, de pele parda, bigode, e aparentando mais de 50 anos, não apertou o cinto de segurança, ao contrário dos demais passageiros. Eu também apertei o meu e, ao olhar pela janela, vi o avião iniciando a decolagem sobre as águas do grande rio.
O avião começou a subir, passando muito próximo de algumas árvores. O piloto precisou inclinar o nariz da aeronave de forma extrema para desviar delas, até que ficamos quase que totalmente inclinados em direção ao céu, em uma subida descontrolada. Quando atingimos uma altitude muito alta, notei gelo se formando do lado de fora da aeronave. Apesar da inclinação assustadora, membros da tripulação, incluindo o piloto, levantaram-se dos assentos e correram em direção à cabine.
Paralisado de medo, percebi que o avião despencava em direção ao solo. De repente, minha visão se alterou, e cheguei a um lugar completamente estranho, diferente do mundo real, um ambiente espiritual muito singular. Parecia a Terra, mas não havia casas ou pessoas por perto. Sem entender o que estava acontecendo, pedi a Deus: “Ah, meu Deus, me tire desse lugar, não me deixe neste mundo espiritual, pois tenho medo.”
Caminhei sozinho por uma estrada de terra, sentindo tristeza e pressa. Quando saí da estrada de terra e entrei em uma pavimentada, continuei a orar, pedindo a Deus que me tirasse dali, dizendo: “Deus, fui fiel, fui justo em vida. Por favor, não me deixe neste inferno.”
Corri até um edifício que parecia uma enorme clínica ou hospital, e ao entrar, percebi que era um hospital shopping cheio de outras almas. Corri em direção a uma mulher, chamando-a pelo nome, mas, ao me ver, ela ficou aterrorizada e fugiu pelos corredores, impedindo-me de me aproximar. Após tentar alcançá-la sem sucesso, voltei para a entrada do hospital, onde algumas almas conversavam.
Diante de nós, estendia-se a cidade, pronta para ser explorada. Propus ao grupo que caminhássemos juntos e explorássemos o local, e todos concordaram. No entanto, assim que saímos dos portões do hospital, o ambiente ficou subitamente escuro, uma escuridão profunda que nos forçou a retornar ao recinto seguro do hospital.
Foi então que compreendi, em um íntimo sentido de mim mesmo, que meu corpo físico estava em coma em algum hospital na Terra, enquanto minha alma permanecia presa neste hospital espiritual — o Guehinom. Quando percebi tudo isso, tive certeza de que estava em um inferno espiritual. Minha alma, por fim, se acalmou, e despertei da visão profunda.